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Empresa japonesa lança bateria movida a água

Como vocês já devem saber, o Japão é um local onde frequentemente ocorrem terremotos, isso porque ele fica em um local onde há muitas falhas nas placas tectônicas.

Um eventual grande desastre não pode ser evitado, mas seus efeitos podem ser amenizados, principalmente em pessoas que estão mais preparadas, com para desastres para lidar com vários dias sem poder se locomover, e/ou ficar sem energia elétrica, tendo acesso a água e comida.

MG box
Um item fundamental nesses kits geralmente são as pilhas e baterias, e o anúncio recente de uma empresa japonesa sobre um novo tipo de bateria é esperado para mudar completamente a forma como se preparar para as catástrofes naturais que podem atingir a ilha.

A bateria “Mg Box” precisa apenas ser preenchida com água, e pode ser usada para carregar smartphones,  a invenção fez as ações da empresa japonesa subirem rapidamente, com  investidores apoiando a tecnologia para inovar e facilitar a vida das pessoas.

A bateria Furakawa Mg box é ativada com dois litros de água doce, salgada ou até mesmo água suja. Ela vai gerar eletricidade para cerca de cinco dias e pode carregar um smartphone até 30 vezes.

A bateria contém magnésio, que quando combinado com água e o ar ao redor, cria a energia para ligar um telefone quando ocorre uma catástrofe.

MG box 01
A Furukawa anunciou no mês passado que vai começar a vender a bateria por cerca de 10.000 ienes (US $ 93), com início em meados de dezembro. Desde que o anúncio, as ações da empresa aumentara, e quase duplicaram em apenas quatro dias, no dia da data do anúncio o preço das ações estavam em 740 ienes, no dia 12 de setembro o preço chegou a 1.149.

Apesar de ser uma bateria descartável de 10.000 ienes, e alguns consumidores estarem cautelosos, o potencial do produto tem animado o mundo dos negócios, e também os governos locais no nordeste do Japão, que recentemente passaram por grandes dificuldades com o terremoto e tsunami que atingiu a região. Um prefeito de uma cidade de Fukushima, disse que a bateria poderia “aliviar a mente das pessoas”, depois de um desastre se eles ainda são capazes de se comunicar mantiverem o telefone carregado.

E considerando que uma região atingida por um grande desastre pode ficar sem energia por alguns dias, esta bateria inovadora definitivamente poderia ser útil.

Japão ocupa o 1º lugar no ranking com cidades mais perigosas do mundo

O Japão tem as cidades mais perigosas do mundo, mas calma, continua sendo um lugar muito seguro para se viver, então não tem nada a ver com assassinatos, assaltos ou quaisquer outro crime, mas todo local tem seus perigos, então uma pesquisa fez um ranking e o Japão ocupa o primeiro lugar.

Tokyo and tokyo tower
A Swiss Reinsurance (Swiss Re) fez um estudo em 2013, cujos resultados foram recentemente anunciados.

De um total de 616 cidades pesquisadas , Tokyo e Yokohama ocupam o topo da lista devido à sua localização em uma região com atividade sísmica tão ativa e por ficarem costa do Japão deixando-as altamente vulneráveis a tsunamis.

Yokohama

A capital das Filipinas, Manila, ficou em segundo lugar, devido tanto à sua atividade sísmica e frequência tufão. Completando o top 3 tem a cidade chinesa Delta do Rio das Pérolas, por causa das inundações, ciclones, e chance de terremotos.

Osaka Namba

Mas o Japão domina a lista e não ocupa apenas o primeiro lugar, mas também a quarta colocação (empatado) com a Osaka e Kobe empatas, devido ao seu risco de inundações e tempestades intensas.

Kobe porto

Mas o domínio nipônico não termina por ai, pois Nagoya ocupa a 6ª posição do ranking, isso por causa das inundações e o risco de sofrer com um grande terremoto. E vale lembrar que a região de Nagoya tem um grande número de brasileiros, inclusive este blogueiro que vos escreve.

Nagoya Oasis 21

1 – Tokyo/Yokohama (Japão)
2 – Manila (Filipinas)
3 – Delta do Rio das Pérolas (China)
4 – Osaka/Kobe (Japão)
4 – Jakarta (Indonesia)
6 – Nagoya (Japão)
7 – Kolkata (India)
8 – Shangai (China)
9 – Los Angeles (USA)
10 – Teerã (Irã)

 

Vi no Excite news

Campanha surpreende e faz Yahoo! Japan doar 25 milhões

Em homenagem do terceiro ano do terremoto de Tohoku em 11 de março, o Yahoo! Japan realizou uma campanha de caridade prometendo ¥ 10 (US$0,10) para cada pessoa que buscasse por ” 3.11 ” no site .
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Baseando-se nos dados que o mecanismo de busca mais usado do Japão estava a par, eles estipularam doar 5 milhões de ienes (US$ 48,000 ) a partir de 500 mil endereços de IP’s únicos que possivelmente usariam as buscas. Mas eles felizmente erraram feio, pois esqueceram que a internet é uma coisa global.

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Publiquei sobre a campanha aqui no blog, através do vídeo do Aqui Pode, que o Hiro fez, durante o período de 24 horas que o Yahoo! Estipulou para a arrecação, houve um total de 2.568.325 buscas por ” 3.11 “, isso significa que o Yahoo! Japão teria que doar ¥ 25.683.250 (249.000 dólares ) se não tivessem definido o limite superior de 5 milhões. No entanto, sendo o grande comglomerado que é , a empresa de internet decidiu abrir a carteira e doar os 25 milhões.

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Durante o dia diversas pessoas divulgaram a campanha, então não é surpresa que diversas pessoas tenham se solidarizado e feito a busca no site.

O dinheiro irá para a recuperação da Great East Japan Earthquake Support Foundation , uma instituição de caridade que executa programas de educação e esporte para crianças afetadas pelo desastre.

O Yahoo! é o site mais visitado no Japão . De acordo com Alexia primeiro site que as pessoas vão direto antes Yahoo! Japan é o Google. Isso sugere que um bom número de pessoas, quando apresentadas a uma página inicial do Google irão procurar imediatamente pelo Yahoo!, e também existe o fato de os celulares da Softbank virem com app do Yahoo! E as buscas feitas através do mobile normalmente serem feitas através dele. Com esse apoio incondicional do povo Japonês, não é difícil ver por que o site decidiu retribuir um pouco

 

Crianças de Fukushima só brincam dentro de casa

Três anos após o terremoto e tsunami que devastou o nordeste japonês e afetou gravemente a usina nuclear de Fukushima, ainda afeta bastante o cotidiano das pessoas que moram ao redor.

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Apesar da rápida reconstrução de grande parte das áreas afetadas, ainda há muitos locais com restrições de circulação e recomendações para que evitem ficar muito tempo ao ar livre.

Na cidade de Koriyama, é recomendado que as crianças de até 2 anos passem no máximo 15 minutos por dia fora de casa, já as crianças de 3 a 5 anos tiveram o tempo estipulado em 30 minutos ou menos.

Para crianças, que normalmente tem muita energia para gastar e querem brincar, é complicado ficar restringindo esse tempo, e aqui no Japão as crianças brincam muito nos parques ao ar livre.

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Afim de não deixar as crianças expostas muito tempo a radiação, a prefeitura junto as escolas, criaram playgrounds fechados, com direito a caixa de areia e grandes espaços para diversas atividades. Diversos creches adotaram a medida, e mesmo com a suspensão da restrição em algumas áreas, as instituições de ensino preferem se prevenir e manter as crianças brincando em áreas fechadas.

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As fotos foram feitas pelo fotografo Toru Hanai, da agência reuters.

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Japonês de 57 anos aprende a mergulhar para procurar esposa

Há 3 anos o nordeste japonês estava sendo devastado pela força da natureza, quando um forte terremoto causou um tsunami que varreu levando tudo o que tinha pela frente, deixando tudo destruído, e matando milhares de pessoas.

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Ainda hoje, mesmo com grande parte das áreas reconstruídas, restam muitas lembranças na memória, principalmente das pessoas diretamente afetadas pelo grande desastre, histórias boas e ruins, misturam-se em meio a dor e emoção.

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Depois do fatídico 11 de março de 2011, Yasuo Takamatsu, um motorista de ônibus hoje com 57 anos, começou a fazer aulas de mergulho, iniciada em novembro de 2012, Takamatsu é movido pela esperança de encontrar o corpo de sua esposa, que sumiu após o tsunami.

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Takamatsu resolveu fazer as aulas de mergulho após incessantes buscas pela esposa em solo firme, agora ele espera poder encontra-la no mar. Tocado pela mensagem que recebeu de sua esposa 30 minutos antes dela desaparecer: “Eu quero voltar pra casa”, fez com que Takamatsu iniciasse essa extraordinária e emocionante busca para trazer o corpo de sua esposa para casa.

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 Imagens:  Toru Yamanaka via AFP

 

Aqui Pode – 3.11

O Yahoo! Japan iniciou uma campanha com a intenção de lembrar as pessoas sobre o que aconteceu no terremoto do dia 11 de março a 3 anos atrás.

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Das 0:00 às 23:59 do dia 11, cada vez que você procurar por “3.11” no Yahoo, 10 yenes serão doados para as pessoas que ainda precisam de ajuda no nordeste do Japão.

Muitas pessoas ainda estão em moradias provisórias, grande parte delas eram moradores da área que hoje esta isolada por causa da radiação causada pelo acidente na usina de Fukushima, e ainda não conseguiram uma nova moradia fixa.

 

70 estudantes japoneses se voluntariam para limpar a costa canadense invadida por detritos do tsunami

Quando o Japão foi afetado pelo terremoto e tsunami em 11 de março de 2011, Hiroki Takai estudava na universidade de Vancouver. Takai não ficou parado assistindo a destruição de parte de seu país natal, ele se reuniu com outros amigos japoneses e arrecadaram dinheiro para ajudar o Japão.

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Graças ao esforço dos alunos e da generosidade da população de Vancouver, o projeto “Love Japan” arrecadou 288 mil dólares.

Com a aproximação do 3º ano desde que ocorreu a grande tragédia, Takai queria devolver ajuda que a população canadense deu. Integrante da Associação Internacional de Voluntários Universitários (IVUSA) ele pediu uma equipe para viajar até a costa oeste do Canadá, para ajudar a limpar a área que foi invadida por detritos do tsunami que destruiu o Japão, e foi arrastada pela corrente marítima.

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A equipe chefiada por Yusuke Oike, estudante da Universidade de Ritsumeikan, conseguiu 70 estudantes que mostraram-se dispostos a ajudar.

Oike é membro do Projeto tsunagu Ai , uma parte do IVUSA que tem sido muito ativo no socorro e esforços para reconstrução da área afetada pelo tsunami. O projeto no Canadá será feito em três etapas.

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Primeiro, de 7 a 14 de março, os estudantes pretendem retirar dez toneladas de detritos das praias da ilha de Vancouver. Apesar de dez toneladas parecerem muito, é apenas uma parte dos 1,5 milhões de toneladas que o Ministério do Meio Ambiente estima que esteja flutuando no Oceano Pacífico desde 2011 .

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O grupo está trabalhando em cooperação com Karla Robison, gerente de serviços ambientais e de emergência em Ucluelet, que vai ajudar a processar os detritos recolhidos. “Estou muito feliz por ter tantos alunos vindo para ajudar. É a prova real da sua amizade. ” Disse ela ao Yahoo news Japan.

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Em segundo lugar, os alunos também esperam recuperar os itens que tenham valor sentimental que podem ter sobrevivido à viagem para a América do Norte, e devolvê-los aos seus donos. Talvez um ato simples como esse pode ajudar a trazer conforto para uma família lutando para recomeçar a vida no Japão. Infelizmente, mesmo com 70 voluntários, é um grande trabalho em um curto espaço de tempo, e claro que infelizmente não será possível fazer toda a limpeza, mas o gesto é muito bonito.

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Os estudantes estão pagando a passagem aérea e a hospedagem do próprio bolso, mas para ajudar a cobrir os custos de transporte no Canadá, foi feito um site de crowdfunding. Seu objetivo é aumentar pra ¥ 2.000.000 (19.000 dólares americanos) até o fim de fevereiro .

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Faltam poucas horas para terminar a arrecadação, e até o momento eles conseguiram ¥ 1.323.000 ( $ 12.000 ), mas ainda precisa de mais para cobrir suas despesas de trabalho. Se eles não não conseguirem, pelo menos Oike e os outros vão ter alcançado o terceiro objetivo do projeto e, provavelmente, o mais importante: ajudar a confortar e diminuir a dor da lembrança da tragédia 3-11 das pessoas através de boas ações.

 

 

Vi no Yahoo news e Readyfor

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